quinta-feira, 20 de março de 2014

REVIEW THIEF



Thief, jogo criado pelo Eidos Montreal em parceria com a Square Enix, lançado para Windows, Playstation 4, Xbox One, Xbox 360 e Playstation 3, transporta o jogador para um mundo onde a corrupção e opressão são suas maiores características. Confira nosso Review sobre este game onde Stealth, Aventura e Ação são a chave para seu sucesso.

Diga-me mais sobre isso

A história de Thief se passa em um local conhecido como The City. Trata-se de uma cidade ambientada na época medieval. Se trouxéssemos este cenário para nossa realidade, o jogo se passaria na época da Peste Negra, na Europa na Baixa Idade Média. A trama de Thief gira em torno de Garrett, o Ladrão Mestre. Após uma missão sem sucesso tentando roubar um artefato misterioso juntamente com sua parceira, Erin, ele se vê em meio ao início de um conflito entre o Barão, que oprime seu povo com uma polícia corrupta e violenta, e a resistência busca armas e conhecimentos para derrubar o tirano.

Nossa análise começa destacando uma das características mais incríveis de Thief: o seu enredo. A história de Thief é misteriosa, fazendo o jogador querer saber cada vez mais sobre o próximo passo da trama. 

Aquele pensamento de “vou jogar apenas mais um capítulo” é totalmente esquecido ao se prestar atenção à história do jogo e imergir em sua proposta. 

O jogador vai querer saber porque Garrett ganhou habilidades, o que houve com Erin, que inimigo é aquele, etc. A população de The City está sendo atacada por uma doença implacável, a qual está matando milhares de pessoas por dia. 

A polícia corrupta e opressora visa apenas lucros próprios e diversão às custas da população enferma. Toda essa trama, ambientada com bons gráficos e dublagens fazem o jogador ter a sensação de estar em um filme.

Escuro, mas bonito

Embora grande parte da campanha de Thief ocorra a noite, isto não tira a beleza do jogo. 

Os cenários irão arrebatar o jogador para os tempos da Idade Média; as roupas e vestimentas dos personagens – inimigos ou aliados – demonstrará seu nível de poder e riqueza. Sim, o jogo é escuro. 

Em alguns momentos é provável que o jogador até necessite aumentar um pouco a Gama de seu monitor para visualizar melhor nas sombras.

O ponto negativo neste quesito se dá às expressões faciais dos personagens. Embora os movimentos sejam fluidos nas animações e cutscenes - parte do jogo onde o jogador não possui interação nenhuma – e as roupas tragam imersão a trama, as expressões faciais dos personagens entram em contraste com a dublagem deles. Este fato não tira a graça do jogo, tampouco de sua história, mas não deixa de ser perceptível.

De onde veio essa voz?


Embora tenha trazido gráficos e histórias excelentes, Thief falhou ao mapear melhor a sonoplastia de seu jogo. A propagação dos sons no ambiente em que o personagem está pode desorientar e até preocupar o jogador. Em dado momento de nossa análise, durante uma cutscene que se passava dentro de um esconderijo de Basso – aliado de Garrett – era possível ouvir a voz de um guarda dizendo: “Ei, você! Deixe-me ver seu rosto!”. Não haviam guardas no esconderijo e somente soubemos de onde vinha a voz quando saímos do local em questão para o mapa aberto do jogo, há centenas de metros de distância de onde foi escutada a voz.

Acreditamos que havia sido um pequeno bug do jogo que logo seria resolvido, contudo, mais a frente na campanha, Garrett estava dentro de um duto de ventilação que dava acesso à uma parte de um prédio. Enquanto estava se esgueirando pelo estreito espaço, foi escutada uma voz, novamente de um guarda. O volume da voz e a nitidez do som fez com que achássemos que o guarda estava atrás de Garrett ou muito próximo, e mais uma vez, quando percorremos o duto por completo, alguns metros a frente estava o guarda que havia dito àquelas palavras. Mesmo trocando as configurações de som, o problema persistiu.

A dublagem de Thief está muito boa. As vozes escolhidas para cada personagem foi muito bem trabalhada, porém, mais uma vez o Brasil ficou de fora em uma tradução para o Português Brasileiro. O jogo possui suporte para idiomas como Checo e Polaco, mas o famoso PT-BR não recebeu nem sequer uma tradução de Legendas e Interface.

Qualquer um pode atirar com o arco

A jogabilidade de Thief é outro fator positivo do game. Embora não seja o melhor que vemos no mercado, o jogador consegue aprender todas as facetas dos comandos em apenas alguns rápidos tutoriais do jogo. Além de dar dicas e ensinar outros truques nas telas de carregando dos mapas, o jogo cria instruções inteligentes e coerentes no meio da campanha, por exemplo: você irá aprender quando deslizar de uma sombra pra outra quando este momento chegar; você irá aprender a usar o Focus somente quando precisar. É uma fórmula antiga e conhecida, mas bastante eficaz.

A movimentação de Garrett também está bem fluída: o controle de curva durante a corrida, os saltos e técnicas de combate são aprendidas rapidamente pelo jogador, que se torna um verdadeiro arqueiro. Mas, não pense que será tão fácil derrubar inimigos com uma flecha: outro diferencial do jogo são seus desafios e dificuldade.

Segurar uma flecha por muito tempo irá fazer com que Garret perca a força e eficiência do disparo; atrair a atenção dos guardas farão com que eles fiquem muito mais atentos aos próximos deslizes do ladrão; além de incríveis puzzles que irão fazer muitas cabeças suarem para resolvê-los. E não vamos esquecer dos cachorros e pássaros que anunciam a localização do ladrão se fizer muito barulho próximo a eles.

Diversão garantida

Você poderá escolher a melhor forma de realizar uma missão: poderá seguir a conduta de Garrett em ser o mais furtivo possível e não matar guardas, ou pode esquecer toda essa honra e sair disparando flechas em todo mundo. Além da campanha principal, o jogador poderá realizar Jobs, trabalhos extras que lhe renderão algum dinheiro no jogo.

É possível também evoluir Garrett à sua vontade. Após seu acidente na Torre do Relógio, ele recebeu habilidades especiais, que são evoluídas com Focus Points. Ao utilizar tais pontos, o jogador poderá melhorar a capacidade de Stealth do Ladrão Mestre, diminuir o som de seus passos na água ou sob cacos de vidro, aumentar sua percepção em localizar mais facilmente passagens secretas e itens, dentre outras possibilidades.

As missões são praticamente as mesmas: entrar em um lugar, resolver puzzles e roubar um item, todavia, este não chega a ser um ponto negativo no jogo. A cada nova missão há uma mudança na trama que leva o jogador para um outro ambiente, onde para chegar até o item que necessita ser roubado é necessário percorrer diversos caminhos, desviar – ou matar – de inimigos, abrir passagens secretas, resolver puzzles, daí então, achar o item.

Conclusão

Thief traz dosagens certas de ação, RPG e puzzle fazendo com que o jogo não se torne cansativo e chato ao longo da campanha. A falta de suporte Multiplayer pode deixar muitos jogadores hesitados ao adquirir o jogo, entretanto, a construção e desenvolvimento da trama, aliado à sua ambientação e boa dublagem fazem de Thief mais do que um simples jogo de Stealth-Action, mas sim uma experiência a quem jogá-lo.


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